Li em um livro estes dias uma coisa que me chamou atenção, ao que do cotidiano da vida, as vezes não percebemos e não damos valores as realidades das outras pessoas e dos seus sentimentos. Um fato que irritava um velho pároco.
Na fila da comunhão, entrava sempre uma senhora para comungar e receber a “Santa Eucaristia”, feito isso, dirigia-se a uma das laterais da igreja, onde num belo nicho havia uma bela imagem de Nossa Senhora. Por um período de tempo fica ali em silêncio, de mãos postas, tocava s seguir o braço da imagem e voltava para o seu lugar.
Certo dia, o vigário impaciente com essa situação e por achar aquilo algo desnecessário, chamou a senhora e lhe perguntou se ela não havia dado conta de que na comunhão ela estava recebendo o dom insuperável de Deus, que se entrega totalmente no Filho, não sendo preciso dirigir- se à santa, ou melhor, à imagem, logo após ter recebido a comunhão. A senhora com muita educação e clareza, respondeu-lhe, claro que me dei conta, e sei muito bem que na Eucaristia Deus se entrega totalmente a nós. É por isso que me dirijo a Nossa Senhora, pois tudo isso se tornou possível graças a ela. Sinto-me no dever de lhe dizer: Obrigada, Mãe!. Podemos perceber que as vezes não somos capazes de acolher e perceber os sentimentos das outras pessoas, por mais que tenhamos a sabedoria e o entendimento das coisas.
Confira dois textos Bíblicos parecidos a esse fato: Samuel Capítulo 1 e o capítulo 2
Pe. Gilberto Faustino