Santo Antônio nasceu em Lisboa, em 1195. Fernando Martins de Bulhões, nome de batismo, era de uma família tradicional em Portugal e desde criança gostava de ficar no meio dos livros, no silencio das bibliotecas e dos oratórios. Ainda jovem escolheu se dedicar a religião, entrando para a Ordem dos Cônegos Agostinianos, de Santo Agostinho.
Tudo mudou, quando Fernando encontrou um grupo de franciscanos, por acaso, em uma rua de Coimbra. Eles eram jovens diferentes, traziam no olho um brilho encantador. Movidos pela fé, seguiam para o Marrocos, na África, onde pretendiam pregar a Palavra de Deus. Como de costume, nenhum dos religiosos retornou vivo.
Depois de se tornar padre, se encontrou com São Francisco de Assis, outro encontro forte e que mexeu com o jovem. Ele deixou a Ordem e ingressou no movimento franciscano.
Com a missão de pregar o Evangelho, morou na cidade de Bolonha, na Itália, onde se dedicou ao ensino da Teologia e à pregação. Depois seguiu para França.
Santo Antônio faleceu em 13 de Junho de 1231 no Oratório de Arcela. Antes de morrer, Santo Antônio cantou um hino a Maria e com as últimas forças, entoou os sete salmos penitenciais junto com os frades que o assistem. Os restos mortais estão na Basílica de Pádua, construída em sua memória.
A cerimônia de canonização aconteceu menos de um ano, após a morte do santo, pelo Papa Gregório IX, na Catedral de Espoleto, na Itália, em 30 de Maio de 1232. Sendo o processo de canonização mais rápido da Igreja Católica. Na bula de canonização o Papa Gregório IX declarou: “Ninguém deve ascender uma lâmpada sob o alqueire, mas sobre o lampadário para que todos vejam a luz. Deus o colocou sobre o candelabro”.
O Santo Antônio foi proclamado doutor da Igreja pelo Papa Pio XII, em 1946.