Vejamos as orientações da Igreja no campo político. Aqui vão algumas dicas para você aprender a distinguir, com clareza e segurança, entre o bom e o mau candidato político.
O bom candidato: pensa no bem comum, sobretudo nos mais pobres; respeita e valoriza as pessoas; tem programa e proposta de governo, em favor do bem comum; conhece bem as obrigações do mandato ao qual concorre; respeita os direitos dos outros, principalmente os que dizem respeito à dignidade da vida; possui fidelidade partidária (não fica mudando de partido); não se alia aos que querem o mal do povo; é pessoa honesta, coerente e justa; não faz mau uso do dinheiro em campanha eleitoral; ouve o clamor do povo sofrido e se mobiliza diante da desigualdade social.
O mau candidato: só pensa em si mesmo; trata as pessoas como se fossem coisas; faz promessas que não pode cumprir; não sabe como exercer seu mandato; não valoriza a democracia e a liberdade; troca de partido por conveniência ou dinheiro; é apoiado por grupos que não se interessam pelo bem comum; explora seus empregados e funcionários; gasta exageradamente na campanha eleitoral; não dá ouvidos às necessidades do povo e se acomoda diante da miséria.
O candidato cristão, por sua vez, deve viver sua vocação política, incutindo e promovendo a esperança, exercendo sua função pública, sempre à luz do Evangelho.