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Reunião Extraordinária do Ministério Público conta com presença da Pastoral de Rua

Reunião Extraordinária do Ministério Público conta com presença da Pastoral de Rua

Aconteceu nos dias 09 e 10 de agosto de 2022, no Auditório do 8º RISP, no bairro Grã-Duquesa (GV), uma reunião de caráter extraordinário convocada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, na Coordenadoria Regional de Inclusão e Mobilização Sociais do Vale do Rio Doce, sob coordenação da Promotora de Justiça, Drª. Hosana Regina Andrade. A assembleia contou com representantes do Ministério Público, da Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais (Cimos), de entidades, órgãos e voluntários. Também esteve presente a Luiza, representante da Secretaria do Estado, que acompanha ações relacionadas à população de rua e catadores de materiais recicláveis.

A reunião teve como objetivo promover a discussão sobre a população em situação de rua e catadores (as) de materiais recicláveis do município. Durante o encontro, a Promotora Hosana destacou a importância do lugar de fala, contando com a presença de representantes da “ASCANAVI” e dos catadores de recicláveis da  área de transbordo “lixão” do Turmalina, além de um número considerável de moradores em situação de rua. Eles foram os protagonistas do encontro, trazendo as alegrias e sofrimentos vivenciados no município. De forma efetiva, cada setor apresentou o que está sendo feito para melhoria das políticas públicas que envolvem os catadores (as) e a população em situação de e rua.

Segundo Marinalva, Coordenadora da Pastoral do Povo em Situação de Rua da Diocese de Governador Valadares, os encaminhamentos deixados trouxeram esperanças, já que a partir deles, se propôs um fórum de discussão em que haverá a participação dos vários representantes do poder público e demais parceiros para discutir sobre políticas públicas do Município. Contudo, Marinalva tristemente destaca que os catadores, em alguns dias, não mais realizarão a coleta seletiva do município, que ficará a cargo de uma empresa privada. O município alega que os catadores não dão mais conta de fazer a gestão da coleta. Marinalva destaca, ainda, que a Pastoral seguirá firme, acompanhando e fazendo parte do fórum que avaliará a questão.  Seu desejo é que a partir deste encontro o poder público melhore suas ações, até então, bastante fragmentadas.

Romério Souza
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