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Conclusões sobre o Discernimento

Conclusões sobre o Discernimento

Em nossas Assembleias Gerais, somos chamados a fazer discernimento eclesial. Confesso que vivo com intensa emoção essa experiência. Viemos de tantos lugares desse grande País, carregamos, na pele e no coração, as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias (GS 1) de tantos irmãos e irmãs, somos de culturas e países diferentes. Em nossa Conferência, de verdade, “exprime-se a variedade e a universalidade do povo de Deus” (LG 22). Com a luz e a força do Espírito, possamos assumir, com renovado entusiasmo, vigor missionário e estilo sinodal, o desejo do Concílio Vaticano II: “Fomentar cada vez mais entre os fiéis a vida cristã: ‘fortalecer tudo o que possa atrair todas as pessoas ao seio da Igreja” (SC 1), sendo ela “em Cristo como que o sacramento ou sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano” (LG, 1), “casa e escola de comunhão” (NMI 1).

O magistério do Papa Francisco aponta caminhos de vida eclesial (EG); de testemunho da caridade como “Fraternidade e amizade social” (Fratelli Tutti); “Cuidado da casa comum” (LS); santidade no mundo atual (GEx). Reafirma escolhas evangélicas que incomodam até membros da Igreja. Pessoalmente, tenho a convicção de que Francisco nos faz respirar evangelho sem brilho. São marcas de nossa caminhada pessoal, social e eclesial a opção evangélica pelos pobres como empenho e método de ser Igreja em permanente saída missionária; a fraternidade-solidariedade-comunhão entre todos os filhos da terra; a revisão dos modelos econômicos dominantes que causam a exclusão de bilhões de seres humanos do banquete da vida e a proposta de um ‘desenvolvimento sustentável’; a atenção constante aos sinais do tempo; a santidade na vida cotidiana ‘cumulando de amor o momento presente’.

(12ª Parte do Artigo de Dom Félix sobre o Discernimento)
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