O Missal Romano é uma fonte importante de elementos da Lex Orandi (Lei da Oração) da Igreja, ou seja, da lei de oração que desemboca nas práticas e ritos litúrgicos da Igreja. Nele estão presentes orações, ritos e instruções para a celebração da Missa e de outros Sacramentos. Por meio do Missal Romano, os fiéis têm acesso aos textos e às rubricas que orientam a forma como a liturgia é conduzida, garantindo a unidade e a fidelidade à Tradição da Igreja. Dessa maneira, o Missal Romano é um instrumento essencial para a vivência dessa lei, que influencia profundamente a vida espiritual de todos os fiéis.
O Missal é fruto de uma história que guarda a tradição de como a Igreja, ao longo do tempo, elaborou seu jeito de rezar à luz de Cristo, da Sagrada Escritura e dos apóstolos. Assim, o Missal Romano e os outros livros litúrgicos contêm as palavras e os gestos com que uma cultura vê e exprime esta ação divina.
Quando falamos em Missal Romano, é preciso entender que ele compreende também a Instrução Geral. Este último é um texto muito denso em que se apresenta a teologia da missa, a articulação do rito, as funções e tarefas de cada ministro e da assembleia, as normas para a correta celebração, e possibilidade de sadia adaptação. Depois das Normas Gerais, segue o texto do Missal, dividido em: Próprio do Tempo, Próprio dos Santos, Tempo Comum, Missas dos Defuntos. O Rito da Missa é colocado entre o Próprio do Tempo e o Próprio dos Santos. E é dividido em: Rito para a celebração com o povo; e Rito para a celebração sem o povo.