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A Dignidade Humana sob o olhar de Deus – 24ª parte

A Dignidade Humana sob o olhar de Deus – 24ª parte

A Igreja ensina que a vida humana é um dom de Deus, em todas as suas dimensões, tanto físicas quanto espirituais. E que esse dom deve ser aceito com gratidão pelo ser humano e colocado a serviço do bem.

Já a Bíblia ensina que todos os seres humanos possuem dignidade intrínseca, porque são criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1, 26-27). Nesse sentido, um indivíduo, só pelo fato de integrar o gênero humano, já é detentor de dignidade. Esta é atributo inerente a todos os homens, decorrente da própria condição humana, que o torna credor de igual consideração e respeito por parte de seus semelhantes.

Por sua vez, o Catecismo da Igreja Católica (1700) ensina que “a dignidade da pessoa humana tem sua raiz na sua criação à imagem e semelhança de Deus e realiza-se na sua vocação à bem-aventurança divina. Compete ao ser humano chegar livremente a esta realização. Pelos seus atos deliberados, a pessoa humana conforma-se, ou não, com o bem prometido por Deus e atestado pela consciência moral. Os seres humanos edificam-se a si mesmos e crescem a partir do interior, isto é, fazem de toda a sua vida sensível e espiritual objeto do próprio crescimento. Com a ajuda da graça divina, crescem na virtude (Art. 7), evitam o pecado e, se o cometeram, entregam-se como o filho pródigo à misericórdia do Pai dos céus. Atingem, assim, a perfeição da caridade”.

Portanto, a dignidade humana consiste em ser honesto e se esforçar: ser honesto com Deus e com as pessoas, esforçando-se por observar os mandamentos de Deus, sem nunca desistir quando erra, mesmo porque Dignidade não é sinônimo de Perfeição. Só Deus é perfeito. Nós somos suas criaturas, criadas boas, mas limitadas.

(24ª parte da sequência de reflexões sobre o tema “A Dignidade Humana sob o olhar de Deus“).

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