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A Arte de Celebrar a Liturgia – 18ª parte

A Arte de Celebrar a Liturgia – 18ª parte

Nos Ritos Iniciais, somos acolhidos por uma saudação apostólica, apresentada em várias fórmulas pelo Missal Romano; contudo, a nossa resposta é sempre a mesma: “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”, para mostrar a força de Deus para conosco e elucidar que ali se encontra um manancial de espiritualidade para nós.

Logo após, quem preside a celebração, faz uma motivação inicial com o objetivo de “introduzir a comunidade reunida na Missa do dia” (IGMR, 50). Ou seja, não é uma homilia, mas é um momento de introduzir melhor a comunidade no mistério celebrado naquele dia especifico para que melhor possa rezar a liturgia e aplicá-la em sua vida.

Com o ato penitencial, a comunidade toma consciência de suas fragilidades e pede perdão para que possa participar dignamente da Eucaristia. Vivido este dom misericordioso de Deus em comunidade e com o coração mais leve, a comunidade entoa o Glória ou Hino de Louvor como um sinal de louvação a este Deus que tanto a ama, a ponto de perdoá-la para que possa viver livre e protegida por sua graça. Ela entoa de forma alegre e festiva, pois rende ação de graças a Deus uno e trino, baseada na Sagrada Escritura.

Por fim, a oração da coleta, como o próprio nome já indica, é a coleta das orações e preces da comunidade; que, reunidas na voz de quem a preside, são entregues nas mãos do Senhor, encerrando assim os ritos iniciais e nos lançando para acolher o Senhor na sua Palavra proclamada e rezada na celebração e na vida.

(18ª parte da sequência de reflexões sobre a “Arte de Celebrar a Liturgia”)
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