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Agosto: Mês das Vocações

Agosto: Mês das Vocações

Agosto é o mês de “oração pelas vocações”. Juntamente com toda a Igreja, somos convidados a pedir o auxílio do Espírito Santo para nossa vida.

Iluminados pela luz do Evangelho, possamos, então, reconhecer e responder ao chamado que o próprio Deus nos faz em meio a tantas intempéries.

Tendo em vista a nossa consciência de sermos chamados por Deus, antes mesmo de nascermos (Jr 1, 4-10), convém a cada um de nós descobrir e colocar em prática os dons e graças distribuídos pelas mãos do Senhor gratuitamente.

Em primeiro lugar, devemos reconhecer que é Deus que chama e que é a pessoa humana que é chamada. A vocação nasce do coração do próprio Deus.

A primeira vocação que devemos seguir é viver a santidade, a felicidade de seguir a Cristo em sua verdadeira essência e missão. O Papa Francisco nos diz que: “Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno”.

Depois de tomar consciência do plano de Deus a nosso respeito e de tomar a decisão de segui-lo, devemos discernir qual o plano individual para cada um. Sobre isto, a Mãe Igreja se posiciona e nos informa que temos quatro formas de bem servirmos a Cristo: a vocação sacerdotal (reservada somente aos homens), a matrimonial, a religiosa e a laical.

Cada uma delas contém suas peculiaridades próprias, sendo todas indispensáveis para uma vida fraterna e em comunhão com toda a Igreja. Durante o mês de agosto, a liturgia celebra as vocações eclesiais ao longo das quatro semanas, para que possam ser melhor dispostas para um aprofundamento em oração e conhecimento sobre tais.

Nunca nos esqueçamos de que essas quatro vocações são apenas formas de se realizar a missão salvífica em favor da humanidade. O intuito de cada uma é contribuir para uma consagração integral a Deus, é viver a santidade, é estar em consonância com o coração de Cristo, nosso Senhor e Salvador.

Comete-se um erro crasso aquele que, inconsequentemente, resolve escolher de maneira precipitada sua vocação e acaba por se frustrar posteriormente. Na maioria das vezes, de forma errônea, culpa-se a Deus, mas poucos reconhecem a imaturidade e a inconstância de si próprios.

É somente com uma vida de oração, de disciplina e de estudo da Palavra de Deus acompanhada do Magistério da Igreja que possuiremos um discernimento eficaz em relação à nossa vocação.

Um auxílio efetivo é: recorrer àquela que é a Rainha e Mãe de todos os vocacionados, a Senhora de todos os povos e nações, a Virgem Maria, Mãe de Deus.

Por Ronald Pomarolli
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