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Ai de mim se eu não evangelizar

Ai de mim se eu não evangelizar

O mês de outubro é dedicado às missões e inspirado nas palavras do apóstolo Paulo: “Ai de mim se não anunciar o Evangelho”! 1Cor 9,16, que nos adverte sobre anunciar o Cristo ressuscitado, não por glória ou merecimento, mas por uma necessidade, somos convidados e convocados neste mês a ampliar o nosso compromisso de cristãos batizados, colocando em prática a missão a nós confiada: Ide ao mundo e anunciai o evangelho para toda a humanidade, Mc 16,15.

O convite de Jesus é para todos, mesmo sabendo que pode bater um medo, gerar dúvidas e incertezas do quê e como anunciá-lo, Ele próprio vem ao nosso encontro. Em todos os batizados, desde o primeiro ao último, atua a força santificadora do Espirito que impele a evangelizar. O povo de Deus é santo em virtude dessa unção, que o torna infalível “in credendo”, ou seja, ao crer, não pode enganar-se, ainda que não encontre palavras para explicar a sua fé. O Espírito guia-o na verdade e o conduz à salvação.

Refletindo um pouco sobre a exortação Apostólica – A alegria do Evangelho – do Papa Francisco, que é dirigida ao Episcopado, ao clero, às pessoas consagradas e aos fiéis leigos, como parte do seu mistério de amor pela humanidade, Deus dota a totalidade dos fiéis a discernir o que vem realmente de Deus e o Espírito Santo confere a cada um de nós cristãos certa conaturalidade com as realidades divinas e uma sabedoria que lhes permite captá-las intuitivamente, embora não possuam os meios adequados para expressá-las com precisão (119).

Serginho                                                                                                                             Seminarista diocesano – Seminário Nossa Senhora Auxiliadora
Serginho Seminarista diocesano – Seminário Nossa Senhora Auxiliadora

Quando ouvimos o chamado de Deus – “Vem e segue-me” – chamado esse que tem ecoado aos quatros cantos do planeta, não tem como não deixar ser seduzido por Ele, é uma alegria que invade o coração de quem é chamado, a partir do momento que é convidado a uma transformação radical. Basta olhar para os primeiros discípulos, que logo depois de terem ouvido e conhecido o olhar de Jesus, saíram proclamando cheios de alegria: “Encontramos o Messias” (Jo 1,41).
São Paulo, depois do seu encontro com Jesus, começou imediatamente a proclamar, que Jesus era o Filho de Deus (At 9, 20). E nós o que estamos esperando?

Seja como for, todos somos chamados a dar aos outros o testemunho do amor salvífico do Senhor, que, sem olhar as nossas imperfeições, oferece-nos a sua proximidade, a sua palavra, a sua força, e dá sentido à nossa vida. O seu coração sabe que a vida não é a mesma coisa sem Ele.(121).

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