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Assembleia Sinodal – Paróquia Nossa Senhora Aparecida – GV

Assembleia Sinodal – Paróquia Nossa Senhora Aparecida – GV

Síntese do Questionário Sinodal

Sínodo 2021 a 2023 – “Por uma Igreja Sinodal”

No dia 03 de março de 2022 no Centro Comunitário  da Paróquia Nossa Aparecida da Diocese de Governador Valadares, deu início os trabalhos do Sínodo da Igreja. Estiveram presentes: Padre Marcus, o casal Adriane e Wagner, coordenadores do CPP e os coordenadores de Pastorais e Movimentos. Padre Marcus iniciou os trabalhos explicando sobre o Sínodo 2021 a 2023, “Por uma Igreja Sinodal” que deve caminhar sobre o tríplice pilar: Comunhão, Participação e Missão. Ficou compreendido que a Sinodalidade da Igreja é uma convocação do Papa Francisco para todo o povo de Deus, caminho que Deus espera da Igreja do terceiro Milênio. Os participantes receberam um Questionário a ser respondido em grupo e devolvido no tempo combinado.

No dia 26 de março, no salão do Centro Comunitário Paroquial com a presença do Conselho Pastoral Paroquial, Padre Marcus apresentou a Síntese das respostas do Questionário Sinodal, ficando assim:

1 – Os companheiros  de viagem: Na viagem da vida podemos contar com a família, amigos e amigas, vizinhos, colegas de trabalho e os grupos da Igreja, pessoas de boa vontade e disposição pra ajudar e aprender; faz parte da nossa Igreja, pessoas que se engajaram no propósito de ser Igreja viva e que ajudam uns aos outros na busca do Reino de Deus; tem ficado para trás os idosos, os doentes, os separados (são discriminados),  os tímidos ou isolados, as crianças, os jovens que se afastam devido a secularização.

2 – Ouvir: Existem várias práticas de escuta através de Assembleia Paroquial, encontros semanais das Pastorais e Movimentos, visitas feitas por algumas Pastorais e Movimentos, conversas particulares com o Padre. Porém, nem sempre atinge àqueles que não participam efetivamente. Existe um esforço de escutar a todos que procuram; há a necessidade da formação da Pastoral da Escuta para que haja um melhor mecanismo de “escuta” e “acolhimento”, comunicação e direção espiritual.

3 – Tomar a Palavra: Os espaços de fala acontecem por meio do Conselho Pastoral. A comunidade é coerente, mas nem sempre atinge o objetivo proposto. O Padre, os coordenadores e lideranças escolhidas falam em nome das Pastorais e Movimentos. A comunicação é feita também através do testemunho e atitude de cada um da comunidade de fé.

4 – Celebrar: As celebrações litúrgicas não proporcionam ampla participação de todos/todas os fiéis, é preciso buscar maior envolvimento expondo nas missas os trabalhos realizados pela comunidade, abrindo as portas para novos participantes; apresentar as Pastorais e Movimentos de modo que estimulem a participação de novos membros; as celebrações litúrgicas são bem preparadas orientando para o cotidiano, mas as preces precisam estar mais conectadas com os acontecimentos locais.

5 – Corresponsáveis na missão: A comunidade Paroquial e os representantes de Pastorais e Movimentos são atentos e fazem um bom trabalho algo que é visto com muita gente servindo a condução da Igreja; a comunidade local não se envolve muito nas questões políticas, devido o aumento da polarização política, o que pode gerar rupturas nos grupos; é feito um trabalho de assistência social com doação mensal de alimentos a várias famílias em situações vulneráveis e outras ações solidárias. O EAC, ECC, a Catequese e outras Pastorais e Movimentos realizam encontros anuais ou periódicos a fim de trazer novos casais e jovens para servir a Igreja local.

6 – Dialogar na Igreja e na sociedade: As reações são diferentes de uma pessoa para outra. Existem aqueles que debatem o assunto e contribuem para solucionar os conflitos, existem os neutros, os mediadores que conseguem interagir com todos do grupo e buscam soluções que atendam os objetivos comuns.

7- Com outras confissões cristãs: A convivência com outras confissões cristãs nem sempre é harmônica por causa do proselitismo por parte delas. No entanto, as divergências são superadas buscando  um relacionamento saudável. Os maiores desafios são doutrinais: a Eucaristia e os dogmas de Maria.

8 – Autoridade e participação: A autoridade é exercida com democracia e trocas de ideias, respeito e valorização dos participantes. Há abertura ao protagonismo de todos/todas. Na promoção do Ministério dos leigos e leigas há várias tentativas, porém, há pouco interesse e disponibilidade por parte dos mesmos.

9 – Discernir e decidir: As decisões vêm mais ou menos prontas, são elaboradas previamente para serem compartilhadas, apreciadas e decididas pelos grupos. É preciso incentivar a participação de todos por meio do convite do Padre, comunicar as decisões tomadas, ser uma Igreja acolhedora, com empatia e que busca os afastados.

10 – Formar-se na Sinodalidade: Existe todo um movimento para formação cristã daqueles que vão assumir responsabilidades. A formação oferecida contribui para o amadurecimento do discernimento e um bom exercício da autoridade, mas há muito a aprender para com a autoridade dada por Deus. Algumas vezes pensamos que o problema é daqueles que impõem as regras sobre todos, quando na realidade o problema é de nosso próprio espírito irredutível e preconceituoso.

Com olhar fixo em Jesus e sobre a proteção de Nossa Senhora Aparecida caminhemos juntos deixando ecoar em nossos corações as palavras do Apóstolo Paulo  aos Coríntios: “Ora, vocês são o corpo de Cristo, e são membros dele, cada um no seu lugar” (1Cor 12, 27).

Diana Maria Soares – Pascom – Paróquia Nossa Senhora Aparecida – GV
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