Milhares de fiéis se concentraram às margens do Rio Doce, no bairro Ilha dos Araújos, em Governador Valadares, na noite desta quarta-feira (22), para a celebração da Eucaristia em Ação de Graças pelo Dia Mundial da Água. A Missa foi presidida pelo Bispo da Diocese de Governador Valadares, Dom Antônio Carlos Félix e teve a presença de vários Padres, Diáconos, Seminaristas e autoridades do município.
Para a Presidente da Associação Valadarense de Defesa do Meio Ambiente (AVADMA), Rosamélia Apolinário, o momento é especial, pois a entidade luta pela defesa do meio ambiente ecologicamente equilibrado. “Nosso trabalho vem sendo reconhecido, mas hoje, junto à Diocese tudo isso ficará marcado em toda nossa história e na história da cidade”, disse.
O Padre Francisco Vidal elogiou a iniciativa da Diocese e da Associação pela realização da Missa. Ele lembrou também que este é o 25º ano em que se comemora o Dia Mundial da Água. “Além da celebração da Eucaristia, é também um forte momento de conscientização que vai marcar profundamente a vida da nossa Igreja, deste dia, e dentro do espírito da Campanha da Fraternidade 2017”, destacou.
Na homilia, Dom Félix fez uma reflexão sobre o que estamos fazendo com a água e com a forma de uso adotada. Ele lembrou também que apesar de o nosso planeta ser repleto de água, estima-se que menos de 1% esteja disponível para o consumo humano. Diante da importância deste líquido precioso para a nossa sobrevivência e da necessidade urgente de manter esse recurso disponível, surgiu o Dia Mundial da Água. Ele explicou que a data, comemorada no dia 22 de março, foi criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Durante a homilia, o bom pastor pontuou também algumas atitudes que ajudam a evitar o desperdício, entre elas: fechar a torneira ao escovar os dentes e ao ensaboar as mãos; limpar os pratos antes de lavar a louça e fechar a torneira enquanto ensaboa, abrindo-a apenas na hora de enxaguar; não tomar banho demorado e jamais utilizar a mangueira de água para ‘varrer’ a calçada e o quintal.
“Devemos exigir também das autoridades competentes o cumprimento das leis que regulam o uso consciente e responsável da água, pelas empresas e pelos cidadãos. Creio que se colocarmos em prática todos esses itens, estaremos dando a nossa contribuição pessoal, e teremos o direito de exigir daqueles que não cumprem essa responsabilidade”, disse.