Dona Almerita Margarida de Assis é uma senhora de 105 anos, que pertence à paróquia da Catedral de Santo Antônio em Governador Valadares. Lúcida, vaidosa e bem arruma, a senhora sempre recebeu elogios da ministra da Eucaristia Silvânia Célia, que vai uma vez por semana levar Jesus Eucarístico para ela e a filha em sua casa. “Admiro a vivacidade dela, o gosto pela vida, é vaidosa, bem arrumada e cheirosa e ainda a resistência dela diante dos problemas e o bom humor, são lições de vida para mim”.
Em retribuição ao carinho de Silvânia, dona Almerita, ressalta: “Ela me dá tudo que é bonito. É meu anjo!” Mesmo não tendo condições físicas de participar das celebrações semanalmente, ela percebe a importância de receber Jesus não apenas em casa, como acontece atualmente, mas na Igreja também: “Não posso vir sempre, mas gosto muito de vir à missa”.
Assim como dona Almerita, várias pessoas, exemplos de fé e amor a Deus se reuniram na celebração especial para os enfermos, no dia 11 de junho, que teve um destaque especial ao patrono dos enfermos, São Camilo de Lelis.
Na celebração ocorrida durante as festividades da Trezena de Santo Antônio, Pe. Gilberto levou os presentes a meditarem sobre nossas enfermidades físicas e espirituais: “Muitas vezes trazemos enfermidades que nos atrapalham a valorizar a nossa vida e deixamos de ser auxílio para nossos irmãos, desde dentro de casa, hospitais até as casas de recuperação. Peçamos perdão”.
Ao contrário do que muitos pensam, o sacramento da unção dos enfermos significa vida e não morte, de acordo com Pe. Vidal: “A unção dos enfermos concede o perdão dos pecados, é uma graça especial para o momento que a vida está fragilizada. Não preciso estar morrendo para recebê-la porque é um sacramento que manifesta a graça do Senhor e a cura”.