Amados Irmãos, Amadas Irmãs,
Em 2017, o Papa Francisco instituiu o Dia Mundial dos Pobres, a ser realizado no domingo anterior à Festa de Cristo Rei, para sensibilizar os fiéis em relação à pobreza e aproximá-los dos pobres.
O tema do Dia dos Pobres de 2018 se encontra no Salmo 34, 7: “Este pobre pediu socorro e o Senhor o ouviu, libertou-o de suas angústias”. O salmista afirma que Deus escuta os pobres, que são espezinhados na sua dignidade, mas têm a força de erguer os olhos para o céu, para receber luz e conforto, pois sabem que têm em Deus o seu Salvador. Emerge desta oração do pobre o sentimento de abandono dos homens, mas igualmente a confiança num Pai que escuta e acolhe.
Diz o Papa Francisco que o salmista caracteriza, com três verbos, a atitude do pobre e a sua relação com Deus: gritar, responder e libertar.
O primeiro verbo é gritar. A condição de pobreza torna-se um grito que atravessa os céus e chega até Deus. Este grito deveria ecoar também em nossos ouvidos, tantas vezes indiferentes e impassíveis. Daí a necessidade de um exame de consciência também em relação às formas de ajuda aos pobres, sem compromisso direto com a mudança de sua vida. Diz o Papa Francisco: “Muitas vezes, tenho receio que tantas iniciativas, apesar de meritórias e necessárias, estejam mais orientadas para satisfazer a nós mesmos do que para acolher realmente o grito do pobre”.
O segundo verbo é responder. Segundo a Revelação bíblica, Deus não só escuta o grito do pobre, mas também lhe responde. A resposta de Deus é sempre uma intervenção de salvação para cuidar das feridas da alma e do corpo, para repor a justiça e para ajudar o pobre a recuperar uma vida digna. Para o cristão, todo dia deve ser dia do pobre. Por isso, afirma o Papa Francisco que o Dia Mundial dos Pobres pode ser uma gota de água no deserto da pobreza; contudo, torna-se sinal de partilha com os necessitados para sentirem a presença de um irmão e de uma irmã que procura o seu bem.
O terceiro verbo é libertar. As amarras da pobreza são quebradas pelo poder da intervenção de Deus. Segundo a mensagem do Papa Francisco: “Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade” (EG 187).
Citando o Evangelho da cura de Bartimeu (Mc 10, 46-52), Francisco lembra que há muitos pobres que também esperam por alguém que se aproxime deles e diga: “Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te”. Infelizmente, muitos condenam os pobres e os consideram como gente que deve ser rejeitada e mantida longe. Diz o Papa: “Há uma tendência a criar distância entre nós e eles, e não nos damos conta que, deste modo, nos tornamos distantes do Senhor Jesus que não os rejeita, mas os chama a Si e os consola”.
O Santo Padre valoriza os numerosos gestos de amor e salvação para com os mais necessitados em todas as partes do mundo: “São inúmeras as iniciativas que, todos os dias, a comunidade cristã leva a cabo para dar um sinal de proximidade e de conforto às muitas formas de pobreza que estão diante dos nossos olhos”. Os verdadeiros protagonistas da conversão e da caridade devem ser Deus e os pobres. Quem se coloca ao serviço dos pobres é instrumento nas mãos de Deus para fazer reconhecer a sua presença e a sua salvação: O Papa conclui, afirmando: “Os pobres nos evangelizam, ajudando-nos a descobrir cada dia a beleza do Evangelho”.
Fonte: Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial dos Pobres de 2018.
2º Dia Mundial dos Pobres – Diocese de Governador Valadares
Programação – Dia 17/11/2018
Início: 08h30 da manhã
• Acolhida e oração da manhã com Pe. Vidal e em seguida uma breve explanação do que é o dia do pobre instituído pelo Papa Francisco.
• Tendas com diversas atividades e serviços como: carro móvel para banho, doações de roupas, manicure, pedicure, corte de cabelo, confecção de carteira de trabalho e identidade.
• Lanche
• Teatro
• Almoço comunitário
Término: 12h00