Na tarde do dia 9 de novembro, os seminaristas do 2º ano da Etapa do Discipulado e 4º período de Filosofia Aderson Mariano (Diocese de Governador Valadares), Ruan de Oliveira (Diocese de Luz) e Saulo Nunes (Diocese de Governador Valadares), realizaram nas dependências da PUC Minas Campus São Gabriel a palestra “Ética e Tolerância”. Tendo como público alvo os colaboradores técnicos e administrativos da instituição de ensino, o momento proporcionado pelo Setor Carreiras teve como objetivo proporcionar aos discentes a oportunidades de ministrar e organizar a palestra e aos funcionários estimular uma reflexão sobre um tema tão pertinente e relevante nos tempos hodiernos.
Para a maior dinamização do momento foi-se dividido em 3 etapas: dinâmica de interação, explanação e elucidação do tema proposto e, por último, síntese com bate-papo. Tendo como mediador o discente Ruan de Oliveira, este desenvolveu com os presentes a dinâmica de interação que consistia em todos darem as mãos e sem poder soltá-las teriam de voltar a oposição inicial, visando o diálogo, paciência, espírito de liderança e resiliência dos participantes. Logo após a conclusão da dinâmica, teve-se um feedback das impressões da atividade e realizou-se a apresentação dos palestrantes e uma pequena introdução do assunto proposto.
A explanação e elucidação do tema ficaram a cargo dos discentes Aderson Mariano e Saulo Nunes, tendo como embasamento teórico o artigo “Educar para/na tolerância: os desafios da ética de mínimos” de Marcelo Andrade, do Departamento de Educação da PUC Rio. Por meio de uma interação leve, dialogal e participativa, utilizando-se de situações familiares, do ambiente de trabalho e do cotidiano, foram elucidados tópicos como: tolerar é pouco?; qual é a sua visão sobre tolerância?; capacidade de compreender o outro; o que se compreende por ética; concepção do “eu, tu e nós”; valores e atitudes de fraternidade, amor e solidariedade entre todos; “o mínimo moralmente exigido”; os “mínimos morais”; a distinção entre “justo e bom”; os requisitos mínimos de tolerância no âmbito do convívio social; a tolerância como resposta imediata a intolerância; a tolerância como uma agenda necessária, mínima e urgente; o respeito a existência, a dignidade e liberdade do outro; mecanismos de como aprender valores morais; como criar consciência e respeito com o que o outro sente e por fim, tolerar é uma ferramenta de respeito para tratar com dignidade e cordialidade o próximo.
Para o encerramento da palestra, realizou-se uma síntese do que fora apresentado frente aquilo que os colaboradores absorveram do tema apresentado, e por meio de um feedback conclusivo foi possível constatar como a ética e a tolerância estão imersos no campo trabalhista e familiar dos que se fizeram presentes, com inúmeros relatos pessoais e histórias de vida, permitindo uma reflexão de todos os pontos levantados.
Diante disso, podemos reiterar a importância de momentos e diálogos como este proposto pela instituição de ensino aos seus funcionários, uma vez que frutos de uma sociedade e de um ambiente de trabalho mais ético e tolerante poderão ser colhidos futuramente, pois nas palavras de Mahatma Gandhi, “tolerância é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças, mas tolerância não significa aceitar o que se tolera”.
Saulo Nunes – Seminarista do 2º ano da Etapa do Discipulado
