Olá! Tomara que tudo esteja bem com você!
De onde as pessoas retiram as motivações/motivos para nos tratar de uma maneira ou de outra? Por que as pessoas nos tratam de um modo determinado e não de outro? O que define, afinal, a forma como as pessoas nos tratam?
Claro que não há respostas simples para estas perguntas! As questões que envolvem as relações interpessoais nunca podem ser resolvidas com excessiva simplicidade, porém é possível fazer alguns apontamentos capazes de motivar a reflexão.
Preliminarmente é interessante fazer uma autocrítica a respeito da importância que deve ter a forma como as pessoas nos tratam. Ninguém consegue ser feliz dependendo exclusivamente (ou mesmo em grande parte!) daquilo que vem de outras pessoas, ou seja, é indispensável usar bom senso e equilíbrio para avaliar e considerar a forma como as pessoas nos tratam.
Por outro lado, a boa autocrítica deve nos ajudar também a perceber que somos os principais responsáveis por criar nos outros a impressão que têm de nós. O modo como nos relacionamos com as pessoas tem o poder de gerar formas de pensar a nosso respeito.
Vamos imaginar exemplos bem concretos?
Uma pessoa que está sempre mal-humorada e ranzinza; sempre reclamando, queixando, resmungando; sempre pessimista e baixo-astral, confere a quem convive com ela o direito de pressupor que agirá desta maneira quando for abordada… não pode se queixar quando sente que as pessoas pensam isso dela!
Uma pessoa que mente com frequência; que fala as coisas sem fundamentos; que inventa situações ou histórias para garantir a aparente validade de seus argumentos ou alegações, não pode sentir constrangida quando alguém a trata com pouca credibilidade, afinal, emana dela a razão de como é tratada.
Uma pessoa que está sempre doente; que sempre valoriza o mal-estar físico ou emocional; que consciente ou inconscientemente se vale da doença como estratégia de ganho secundário, deve entender que as pessoas irão tratá-la como alguém doente.
Uma pessoa intolerante, fechada ao diálogo, desrespeitosa com quem pensa e vive diferente dela, deve saber que será tratada e tida como alguém a ser evitado em diversas situações.
Grande parte das motivações que as pessoas têm para nos tratar são geradas por nós mesmos. Nosso jeito de ser imprime nas pessoas informações que são usadas para delinear o modo como seremos tratados de volta; por isso, antes de buscar nos outros o porquê nos tratam de certo modo, é interessante fazer uma boa autoavaliação.
Como gostaria que as pessoas tratassem você? O que você pode e precisa mudar – a curto, médio e longo prazo – para alcançar o tratamento que acha justo com relação à sua pessoa?