1º) O cristão deve evitar extremismos e situações de polarizações. Deve agir e reagir sempre à luz de valores e princípios.
2º) O povo precisa deixar-se iluminar por critérios que antecedem a partidarização, para não correr o risco de pensar que alguém irá resolver todos os problemas do País. Não existe “Salvador da Pátria”!
3º) Todo cidadão tem o direito de fazer suas escolhas e cabe à Igreja mostrar com clareza os princípios que precisam ser defendidos nesse processo de definição.
4º) A Igreja não faz campanha política. Se alguém o faz em nome dela está na contramão daquilo que a Igreja pensa e faz. A nossa Igreja não faz opção partidária para esse ou aquele candidato. Cada cidadão tem o direito e a liberdade de fazer sua escolha.
5º) Os bispos e os padres também são cidadãos, também vão às urnas votar, mas não podem, em nome da Igreja e como Igreja, demonstrar preferência por um candidato.
6º) Na escolha de um candidato para qualquer cargo político, o cristão deve basear-se nos ensinamentos evangélicos de Cristo, e não em ideologias partidárias.
7º) É dever da Igreja ajudar o povo a ter uma nova consciência cidadã, para refazer o tecido da democracia, da participação e superar todo tipo de intolerância e discriminação.